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quinta-feira, 21 de maio de 2009
Petição pelo Dia da Fertilidade
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Carrinhos de bebé vazios na Assembleia da República
"A Associação Portuguesa de Fertilidade (APF) promoveu esta quarta-feira uma acção de sensibilização com carrinhos de bebé vazios em frente ao edifício da Assembleia da República, marcando a passagem de um ano desde o anúncio do governo para os apoios à Procriação Medicamente Assistida (PMA), durante a discussão sobre o Orçamento de Estado para 2008.
A APF não reuniu mais de 15 pessoas nesta acção, mas demonstrou a sua insatisfação face ao atraso no apoio estatal aos tratamentos de fertilidade e PMA.
Dos 1700 nascimentos decorrentes de PMA prometidos pelo Governo em 2007 ainda não se verificou um único nascimento. A APF continua a afirmar que, ainda assim, este até foi dos governos que mais fez em relação aos problemas de fertilidade.
Contudo, os resultados ainda estão longe de estarem resolvidos e a solução no sistema de saúde público manifesta-se como sendo insuficiente, quer em relação ao tempo de espera (com casos que chegam a atingir os 8 anos), quer em relação ao regime de apoio na compra dos medicamentos suplementares ao tratamento que atingem também valores muitos elevados.
Infertilidade: casais esperam há um ano por apoios
Na opinião de Filomena Gonçalves, da APF, o objectivo desta acção de sensibilização é «alertar o governo para os atrasos na aplicação efectiva dos financiamentos prometidos no orçamento de estado do ano passado para a procriação medicamente assistida» e protestar contra o facto das «seguradoras não co-participarem os tratamentos ligados à infertilidade».
Segundo as declarações da representante da APF, o segundo objectivo da acção passa por reivindicar «a criação de um banco público de gâmetas», pois «neste momento os casais que necessitam de recorrer para procriar a dadores de esperma ou de ovócitos não tem um sitio público para o fazer e tem de recorrer ao privado onde os tratamentos chegam a ser muito caros para as nossas bolsas».
O sistema privado continua a ser uma das únicas hipóteses viáveis para o tratamento deste género de doenças ainda muito estigmatizadas por uma sociedade que continua a não querer encarar, com sentido de igualdade, os problemas sentidos por quem sofre de problemas de fertilidade."
(caso nao consiga visualizar o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=o0e6vaaok3g)
Portuguesas vão vender óvulos a Espanha
Esta notícia reflecte essas mesmas questões...
"Há cada vez mais mulheres portuguesas a vender os seus óvulos em Espanha. São jovens, a maioria em idade universitária, que vivem e estudam nos grandes centros urbanos do país vizinho, muitas ao abrigo do programa Erasmus (que facilita a mobilidade dos estudantes) e que, em troca de quase 1000 euros, doam os óvulos – algo proibido em Portugal.No Instituto Marques, em Barcelona, um dos maiores centros de reprodução de Espanha, depois das catalãs, são as portuguesas as maiores dadoras. Seguem-se as alemãs e as holandesas. Ali, cada doação vale 900 euros.Sem querer revelar números, Marisa López-Tejon, directora de reprodução assistida do Instituto Marques e especialista em reprodução in-vitro, garantiu ao CM que as portuguesas dadoras têm aumentado de ano para ano. “São jovens que têm demonstrado uma grande sensibilidade para o problema da infertilidade e que chegam aqui com o desejo de ajudar outras mulheres. Em Portugal, a lei proíbe a doação de óvulos. Por isso, as mulheres portuguesas fazem-no em Espanha”, diz.Quanto à contrapartida financeira, aquela responsável nega que essa seja a principal motivação. “Estamos a falar de jovens de um nível sócio-económico médio alto, que estudam fora do seu país e que têm pais com um elevado poder de compra”, afirma. Da mesma forma há também, segundo Marisa López Téjon, “cada vez mais portuguesas que recorrem a clínicas espanholas para engravidar com óvulos de dadoras”.
António e a sua mulher, Mariana foram um dos muitos casais portugueses que recorreram a uma dessas clínicas. O problema de infertilidade começou por causa de uma baixa contagem de espermatozóides, mas rapidamente se percebeu que também Mariana tinha problemas. “Recorremos então a dadores de ovócitos em Espanha porque cá não é permitido”, conta. Agora, depois de recorrerem a um processo de doação dupla, António e Mariana encontram-se na fase a que se chama de “adopção” do embrião, um processo caríssimo que ronda dos 9000 euros. “Há casais que fazem empréstimos e que se endividam para conseguirem vir a Espanha”, diz António.Esta realidade, contudo, pode vir a mudar muito em breve, já que a nova lei de Procriação Medicamente Assistida (PMA), ontem aprovada na Comissão Parlamentar de Saúde, contempla não só a doação de espermatozóides, mas também a de ovócitos e embriões. Ontem foi também formalmente apresentada a primeira Associação Portuguesa de Infertilidade, uma organização que visa dar apoio a todos os que sofrem com uma doença que já foi, inclusive, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “Ainda existe muita vergonha por parte das pessoas que sofrem deste problema. O desgaste emocional é muito grande. E é preciso que sejam apoiadas”, diz Cláudia Vieira, porta-voz daquela Associação."
Estados Unidos lançam programa para adolescentes preservarem a fertilidade
O programa chama atenção para o fato de que é grande o número de mulheres com menos de 30 anos mais interessadas em evitar uma gravidez do que em ficar grávidas. Apesar de haver inúmeros tratamentos que possibilitam uma gestação segura até mesmo depois dos 50 anos, o problema é o descuido que se tem quando não se está levando em consideração o futuro, como se expor a determinadas toxinas, empregar os meios apropriados para evitar doenças sexualmente transmissíveis etc. “Há jovens de 19 anos que já não podem ser mães”, diz Grifo.
Na opinião da médica ginecologista Silvana Chedid, especialista em Reprodução Humana, a prevenção das DSTs desde a iniciação sexual deve ser tratada com mais seriedade pelos adolescentes. “No Brasil, o alto índice de gravidez na adolescência e até mesmo de abortos e transmissão do vírus da Aids reflete a necessidade urgente de programas educacionais para valorização da saúde sexual dos jovens. Para se ter uma idéia da gravidade do problema, as drogas são responsáveis pela maioria dos casos em que a investigação da infertilidade se mostra complexa.”
A doutora Silvana afirma que não são apenas o fumo, a maconha, a cocaína e o álcool que podem comprometer a saúde sexual, mas até mesmo medicamentos para depressão, ansiedade, pressão alta, e algumas fórmulas com finalidade de emagrecimento. “Essas drogas podem levar à infertilidade permanente, se usadas por tempo prolongado. Nas mulheres, podem resultar em disfunção ovulatória, irregularidades menstruais e diminuir a reserva ovariana, comprometendo seriamente a capacidade de engravidar”.
Para reduzir riscos e conseqüências durante a adolescência, a médica diz que é importante que os pais levem os filhos ao hebiatra (médico especializado em adolescentes) por volta dos 11 ou 12 anos, para que sejam capazes de entender todos os processos por que seus corpos estão passando. “Para as meninas, um conselho: o uso de preservativo não é responsabilidade somente do namorado. É aconselhável ter sempre um na bolsa. Aproveite para perguntar à sua médica sobre preservativos femininos. O importante é não descuidar da saúde.”
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Endometriose não altera risco de hipertensão gestacional
O artigo publicado explica que, na direção oposta do verificado, estudos recentes apontaram para uma associação entre um quadro de endometriose (quando o tecido endometrial – que reveste o útero internamente – é encontrado fora desse órgão) e um risco reduzido de pré-eclampsia (quadro que ocorre entre a 20ª semana de gravidez e o final da primeira semana após o parto e no qual a mulher apresenta hipertensão, elimina proteínas pela urina e, em alguns casos, retém líquidos).
Conduzido por pesquisadores do Royal North Shore Hospital, em Sydney, o estudo incluiu 3.239 mulheres (1,6% do total) com endometriose identificada antes de seu primeiro parto, que foram divididas em subgrupos e analisadas de acordo com os seguintes parâmetros: local da doença (ovário ou peritônio); se a paciente apresentava múltiplos (dois ou mais) locais afetados; e se já havia tido problemas de infertilidade.
Os resultados mostraram que 10,9% (352) das mulheres com endometriose tiveram um diagnóstico de hipertensão gestacional (pressão arterial elevada sem eliminação de proteína) frente a 11,3% (23.186 de um total de 205.640) entre aquelas sem endometriose.
Além disso, a frequência de um quadro de hipertensão gestacional ou de pré-eclampsia não diferiu significativamente nas mulheres com endometriose mais grave ou naquelas em que também apresentavam problemas de infertilidade quando comparadas às sem a doença. Os autores ressaltam que os resultados continuaram válidos mesmo após ajustes para a idade da mãe e as semanas gestacionais.
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Obsessão por ser mãe pode adiar ainda mais a gestação
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“O componente psicológico implícito na tentativa de ter um filho é tão forte para algumas mulheres, que muitas chegam a fazer um autodiagnóstico de infertilidade sem nem mesmo terem tentado engravidar naturalmente durante seis meses seguidos”, diz a doutora Silvana Chedid, especialista em fertilização in vitro.
Segundo a médica, mulheres que adiam a maternidade para quando estiverem com a vida profissional ou pessoal mais definida são as que mais sofrem os efeitos da pressão psicológica quando decidem engravidar.
Ansiedade, baixa autoestima e pressão social dificultam gestação “Enquanto há mulheres obcecadas por ter muitos filhos, como a americana que acaba de dar à luz óctuplos, também há aquelas que entram num processo de ansiedade logo nas primeiras tentativas frustradas. Há componentes de culpa e de baixa autoestima, além das pressões sociais. Geralmente, a paciente não consegue administrar muito bem a curiosidade de familiares e amigos sobre quando nasce o bebê. Isto quando a ansiedade do próprio parceiro não acaba aumentando ainda mais sua tensão”.
Por outro lado, a especialista em reprodução humana adverte sobre a ideia de que a “infertilidade está apenas na cabeça da pessoa”. “Não se pode menosprezar um assunto tão importante como a capacidade de gerar uma criança. Se uma boa predisposição mental contribui para ter uma gravidez fácil e tranquila, não é verdade que tudo esteja relacionado ao emocional”.
Primeiro bebé clonado pode nascer em dois anos
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Cartazes para palestra (29 de Maio de 2009)
CNPMA aconselha ministério a facilitar acesso de casais inférteis ao sector privado
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A recomendação do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida é para que o ministério tutelado por Ana Jorge passe a facilitar os procedimentos para que os casais inférteis sejam tratados no sector privado, quando falhar a resposta no público.
O presidente do CNPMA, Eurico Reis, justifica este apelo ao Ministério da Saúde na sequência de várias queixas dos utentes.
«Houve casais que se encontram na situação de poder beneficiar, quer dos tratamentos, quer das comparticipações, que contactaram o CNPMA para saber como tudo estava a correr», revelou o responsável.
«Tanto quanto foi já aprovado pelo ministério terá que haver uma declaração emitida pelos serviços públicos indicando que o tratamento necessário não está a ser realizado por eles ou que as listas de espera são grandes. E sem essa declaração a comparticipação não é possível», explicou.
A lei determina que, para serem seguidos no sector privado, os casais inferteis têm de ter uma declaração do centro público a assumir a falta de resposta e a necessidade de encaminhamento para os centros privados.
Mas, os casais que têm solicitado esta declaração têm visto as pretensões recusadas. Por isso, Eurico Reis sublinha a necessidade de que o ministério agilize os procedimentos e que rapidamente o anúncio do primeiro-ministro em 2007 tenha «consequências práticas».
Existem actualmente 25 centros que realizam técnicas de Prociaçao Medicamente Assistida em Portugal, sendo a maioria privados.
Nos casos em que são necessárias técnicas como a Fertilização In Vitro, os tratamentos podem custar mais de cinco mil euros.
Associação Portuguesa de Infertilidade satisfeita com anúncio do ministério
O Estado vai aumentar a comparticipação dos medicamentos utilizados no tratamento da infertilidade. A medida consta de um despacho da ministra da Saúde que entra em vigor a partir desta segunda-feira.
A ministra Ana Jorge esclareceu que, para os doentes, os medicamentos em causa vão passar a custar menos de metade do seu valor actual.
Apesar de ainda não se tratar de solução definitiva da promessa feita pelo primeiro-ministro e que devia ter sido cumprida ainda durante o ano passado, Cláudia Vieira, presidente da Associação Portuguesa de Infertilidade, adiantou à TSF que ficou satisfeita com este anúncio.
«Temos conhecimento de muitos casais que estando a ser acompanhados no sector público se vêem com bastantes dificuldades para comportar os custos da medicação, portanto há aqui de facto uma redução da factura para os casais bastante significativa», afirmou a responsável.
A ministra da Saúde vai inaugurar esta tarde o Centro de Procriação Medicamente Assistida da Maternidade Alfredo da Costa (MAC). Um centro que não tem, no entanto, quem o dirija.
«De há alguns meses para cá as listas de espera da MAC estão a engrossar e neste momento estamo um pouco preocupados com esta situação porque temos tido testemunhos de pessoas que estão numa situação bastante complicada», referiu Cláudia Vieira.
A solução deverá ser encontrada nos próximos dias, mas a presidente da Associação Portuguesa de Infertilidade avança com casos concretos que reforçam a urgência de que esta situação se resolva.
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