segunda-feira, 30 de março de 2009

Casal negro quer bebé branco

Uma das mais recentes discussões acerca das técnicas de reprodução assistida foi gerada através de duas diferentes propostas que ocorreram numa clínica de reprodução assistida em Barcelona, Espanha. Um casal heterossexual, bem como um casal de lésbicas, ambos negros desejam ter um filho branco. No caso do casal heterossexual, a decisão foi tomada pois estes estão convencidos de que homens e mulheres negras têm uma ligação mais estreita com o esperma e com os óvulos, dai terem receio de que o dador possa reclamar o filho como deles. Já o casal de lésbicas desejava ter um filho branco como forma de protesto social, demonstrando o que uma mulher negra é capaz de fazer.
Em ambos os casos os pedidos foram rejeitados pois violam a lei espanhola. Algo preocupante, é que se este casal fosse português, esta adopção de embrião era legal, podendo apenas ser "travada" caso o médico responsável rejeitasse a situação.
Com este mais recente "escândalo", surgem novas questões acerca de como se deve fazer a regulamentação dos casos de reproduções medicamente assistidas. Pode tratar-se de um longo caminho e por vezes dificil de percorrer, mas se ninguém o fizer, podem surgir situações que levem, por exemplo, à discriminação da criança e é sempre esta que deve ser protegida.