"Portugal está com falta de médicos para cuidar dos casais inférteis, principalmente através da técnica da procriação medicamente assistida (PMA).
Vários especialistas anunciaram no passado dia 8 de Março, a escassez de profissionais nesta área de saúde, o que pode comprometer a qualidade do tratamento contra a infertilidade bem como, interferir na abertura de outros 5 centos médicos divulgados pelo Governo.
João Silva Carvalho, presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução, chama a atenção para a falta de médicos especialistas, defendendo que não tem lógica a existência de uma rede que exceda os 30 centros de PMA.
Para além de não haver recursos suficientes também os centros não irão receber o número de casos mínimos para subsistirem.
Carlos Calhaz Jorge, membro do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida reforça o sentimento de carência de médicos, principalmente devido à não renovação das especializações em ginecologia e medicina da reprodução. Este admite ainda a possibilidade de os novos centros de PMA que se pretendem criar não chegarem a sair do papel.
Nesta situação está o Centro Materno-Infantil do Porto, o Centro Hospitalar de Coimbra, da Covilhã, Almada e Faro, não havendo médicos para os preencher.
A Maternidade Alfredo da Costa, já inaugurou o Centro de Procriação Medicamente Assistida, mas encontra-se também com dificuldades no pessoal."
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